As 5 maiores fortunas do planeta.

Conheça os cinco bilionários que, juntos, somam US$ 1,5 trilhão.

Atualizar o ranking dos bilionários é, no fundo, acompanhar a história recente da inovação. Em novembro de 2025, a Forbes coloca Elon Musk no topo com US$ 497 bilhões, seguido por Larry Ellison (US$ 320 bi), Jeff Bezos (US$ 254 bi), Larry Page (US$ 232 bi) e Mark Zuckerberg (US$ 232 bi). Mais do que números, essas fortunas contam como escala, efeito de rede e inteligência artificial reorganizaram mercados inteiros.

Foto: Wikipédia

Musk simboliza a aposta no impossível transformada em indústria. Começou no sistema financeiro digital (X.com/PayPal), cravou seu nome na mobilidade elétrica ao assumir a Tesla ainda no início e levou a corrida espacial para a iniciativa privada com a SpaceX. Entre foguetes reutilizáveis, carros atualizados por software e novas investidas em IA, sua fortuna reflete o cruzamento de tecnologia radical com narrativa de futuro que mobiliza investidores e consumidores.

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Se Musk representa a fronteira, Larry Ellison é a memória de que infraestrutura também gera impérios. Fundador da Oracle, ele transformou bancos de dados em plataforma e, décadas depois, surfa a demanda por nuvem e IA corporativa. A receita está no relacionamento de longo prazo com empresas e governos, onde contratos multianuais, compliance e segurança de dados sustentam margens e valorização.

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A história de Jeff Bezos é a do varejo que virou tecnologia pura. A Amazon nasceu vendendo livros, mas foi a construção de uma máquina logística e, sobretudo, o salto da AWS — a nuvem que hospeda da web a sistemas críticos — que mudou de patamar sua fortuna. Entre foguetes da Blue Origin e uma visão de longo prazo, Bezos consolidou a ideia de que escala + eficiência + dados são a nova moeda.

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Entre os arquitetos da internet aberta, Larry Page ajuda a explicar o quanto algoritmos e publicidade de performance moldaram a economia digital. Cofundador do Google, ele conduziu a transição para a Alphabet e aposta em projetos de tecnologia avançada, mas é a força do buscador, do YouTube e das plataformas de anúncios — agora turbinadas por IA — que ancora a avaliação do seu patrimônio.

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Por fim, Mark Zuckerberg traduz o poder das plataformas sociais de altíssimo alcance. Do Facebook à Meta, ele aprendeu a unir comunidade, machine learning e formatos de vídeo curto para manter atenção e monetização. Se o metaverso virou aposta de ciclo longo, a IA aplicada ao feed e aos anúncios manteve a máquina girando, com base global em Facebook, Instagram e WhatsApp.

Essas cinco trajetórias têm um traço comum: produtos com efeito de rede e capacidade de capturar dados em larga escala, convertendo uso em receita recorrente e, por consequência, em valor de mercado. É por isso que os números oscilam tanto — conforme ações sobem ou caem e rodadas privadas reprecificam ativos —, mas a tendência permanece: quem controla infraestrutura digital, plataformas de distribuição e modelos de IA continua moldando a fronteira de riqueza no mundo.

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