Conhecido como “Bruxo” é condenado por feminicídio após matar namorada; caso reacende alerta sobre violência contra mulheres
Tribunal do Júri de Porto Alegre condenou André Ávila Fonseca a 31 anos e 4 meses de prisão pela morte de Laila Vitória Rocha de Oliveira, de 20 anos. Caso extremo reforça a urgência de prevenção e denúncia.

O Tribunal do Júri de Porto Alegre (RS) condenou André Ávila Fonseca, conhecido como “Bruxo”, a 31 anos e 4 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato da própria namorada, Laila Vitória Rocha de Oliveira, de 20 anos.
A sentença reconheceu homicídio qualificado/feminicídio e, conforme reportado, o crime envolveu o uso de uma espada e a tentativa de ocultação por meio de fogo.
De acordo com as informações divulgadas, o julgamento ocorreu na 4ª Vara do Júri da Capital, e o réu optou por não comparecer ao plenário. O Conselho de Sentença acolheu as teses do Ministério Público, e a condenação reforça o entendimento de que se tratou de um crime praticado em contexto de violência de gênero.
Este portal não tem por hábito publicar conteúdos com esse nível de brutalidade. Mas decidiu registrar o caso por uma razão objetiva: o feminicídio cresce como preocupação nacional e precisa ser encarado como problema social, de segurança pública e de saúde pública. Em 2024, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontou 1.492 vítimas de feminicídio no Brasil — uma média próxima de quatro mulheres mortas por dia — número tratado como recorde desde a tipificação do crime.
Além da punição, o caso chama atenção para um ponto essencial: feminicídio raramente surge “do nada”. Em muitos episódios, há sinais prévios — controle excessivo, ameaças, perseguição, isolamento, agressões psicológicas e físicas — que precisam ser levados a sério por familiares, vizinhos, amigos e autoridades. A sociedade não pode normalizar o risco, nem tratar violência doméstica como “briga de casal”.
Se você ou alguém próximo estiver em situação de risco, o caminho é buscar ajuda imediatamente. Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher), 190 (Polícia Militar, urgência) e, quando possível, procure a Delegacia da Mulher ou a rede de assistência do seu município. Denunciar pode salvar vidas.
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