Carlos Bolsonaro transfere domicílio eleitoral para São José (SC) e mira candidatura ao Senado em 2026

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro acelera mudança para Santa Catarina e entra de vez no tabuleiro eleitoral do estado; movimento já provoca reações e mexe com as articulações da direita catarinense.

Agora é oficial: Carlos Bolsonaro (PL) transferiu o domicílio eleitoral para São José, na Grande Florianópolis, e passa a trabalhar abertamente como pré-candidato ao Senado por Santa Catarina em 2026. O movimento, que vinha sendo ventilado há meses nos bastidores, ganhou tração após a renúncia ao mandato na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e a intensificação da presença do político no estado.

A escolha de São José não é casual. A cidade está no coração do maior colégio eleitoral catarinense (a região da Grande Florianópolis) e permite a Carlos ficar próximo do centro político-administrativo do estado, onde se concentram articulações partidárias, agendas institucionais e visibilidade. A mudança também atende ao objetivo eleitoral mais óbvio: cumprir com folga os requisitos de vínculo exigidos pela Justiça Eleitoral para disputar o pleito em outro estado, reduzindo margem para questionamentos futuros.

No campo político, a entrada de Carlos Bolsonaro no páreo tensiona o tabuleiro da direita em Santa Catarina. O estado costuma eleger senadores com forte densidade eleitoral local, e a possibilidade de uma candidatura “de fora” gera reações — desde entusiasmo de parte do eleitorado conservador até críticas de setores que defendem prioridade a lideranças catarinenses. A movimentação também pressiona as estratégias do PL no estado, que já tem nomes competitivos e discute chapas e alianças para 2026.

Carlos, por sua vez, tem sustentado o discurso de que a mudança representa um “novo ciclo” e que Santa Catarina simboliza um “Brasil que deu certo”, reforçando a narrativa de alinhamento com o perfil socioeconômico e político do estado. Do outro lado, adversários devem explorar o argumento de “importação” eleitoral e cobrar identificação real com as pautas catarinenses — o que tende a virar tema recorrente na pré-campanha.

A corrida de 2026 terá duas vagas em disputa para o Senado por Santa Catarina. A presença de Carlos Bolsonaro, com alto grau de exposição nacional, deve aquecer o debate e aumentar a polarização, mas também obrigará os demais pré-candidatos a elevarem o nível de discussão sobre prioridades concretas: segurança, infraestrutura, saúde, indústria, porto e logística — temas que impactam diretamente o futuro do estado.


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