Coluna JB Telles: gramas, gramados e o céu e o inferno do futebol

Arena Joinville Foto: FCF

Gramas e gramados…!

A Federação Catarinense de Futebol tem, já faz tempo, uma norma no seu Manual de Infraestrutura de Estádios, que estabelece condições para os clubes disputarem os seus campeonatos. Os itens estão direcionados para os estádios e neles, a maior exigência está focada em bons gramados. Mas que os tem, em Santa Catarina?

Orlando Scarpelli Foto: FCF

A manutenção é cara e quem joga em estádios municipais ou emprestados, enfrenta as maiores dificuldades para manter seus campos de jogo em boas condições. A exceção é a Arena Condá (Chapecoense) um municipal que tem um sintético de primeira qualidade. O Joinville e o Concórdia estão remendando os seus pisos; o Marcílio Dias, com seus eternos problemas, faz igual. Enquanto isso o Carlos Renaux está trocando o sintético do seu estádio, fruto de erro administrativo da sua diretoria. Além, além do Vovô do futebol catarinense, também vai jogar o Brusque. Para amenizar os problemas, a FCF está ajudando a maquiar os gramados do Orlando Scarpelli, onde jogarão Figueirense e Camboriú; do Dr. Hercílio Luz, casa do Marcílio Dias; da Arena, onde joga o Joinville e do Domingos Machado de Lima, onde atua o Concórdia. Em Rio do Sul, o estádio municipal Alfredo João Krieck, que tinha um excelente gramado, mas fora das normas exigidas, também estará de piso novo para a presença do Santa Catarina. Diante do quadro, a avaliação aponta o Heriberto Hulse (Criciúma), a Arena (Barra) e a Ressacada (Avaí), padronizados.

Novo ou reformado, um gramado não é eterno e se não for bem cuidado, exige muito mais do que simples reparos. E o que os clubes precisam entender é que toda ajuda (da federação ou das prefeituras) deve ser recebida como “emergencial” e não como eterna.

O céu e o inferno.

Mais uma demonstração do que o futebol é possível de fazer. A rodada final do Campeonato Brasileiro da Série A, teve desdobramentos que só a magia do futebol é capaz de contemplar. Um clube que jamais tinham frequentado a zona do rebaixamento na temporada (o Ceará) foi rebaixado no último jogo, perdendo em casa. Outro, frequentador contumaz da chamada “zona”, o Santos, escapou no último jogo. E, exemplo maior, o Internacional, que chegou ao jogo derradeiro com as maiores chances de ser rebaixado, não foi. O clube gaúcho estava na UTI do campeonato à espera de um milagre. E ele chegou.

O futebol é assim. Logo, cada dia tenho mais convicção quando digo que “ele não tem e não aceita verdades definitivas”.

Amigos para sempre!

Costumamos dizer que numa cidade que tem dois clubes, um não vive sem o outro. E, quando possível, os dois morrem abraçados. Foi o que aconteceu com a dupla cearense. Como bons amigos, Ceará e Fortaleza se abraçaram e… caíram!

Volta ao mundo.

A situação do Clube do Remo, na Série A do Brasileiro de 2026, vai exigir uma logística fora do atual padrão. As mais distantes viagens dos paraenses serão a Porto Alegre (3.200 km) por duas vezes. Próximo, e às vezes com logística mais complicada, o Remo irá uma vez a Chapecó e ainda terá duas idas a Curitiba. Em São Paulo serão seis visitas, depois quatro ao Rio de Janeiro, duas a Belo Horizonte e como consolo, duas vezes à vizinha (1.700 km) Salvador.

Contando preparação, deslocamentos e escalas…será extremamente cansativo.

O pacotaço!

Os clubes do futebol catarinense estão ansiosos à espera da aprovação pela Assembleia Legislativa, do Projeto de Lei, de origem do executivo, que altera a cobrança das taxas de policiamento nos estádios de futebol. A iniciativa do Governador Jorginho Mello, atende um pleito da Federação Catarinense de Futebol e corrige distorções nas cobranças feitas com base da densidade populacional do bairro de cada estádio. Resumindo, um jogo no Orlando Scarpelli (Estreito) custava o triplo do cobrado na Ressacada (Carianos).

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