Discutir o Brasil é necessário

O Brasil tem riquezas inigualáveis e há muito tempo deveria ter se tornado desenvolvido e, ainda, deveria figurar entre as maiores potências.
Ocorre que decisões passadas, influenciam o presente e o futuro. Na segunda metade do século passado, o país foi infestado pela onda de emancipações. Mais do que dobramos o número de municípios, o que pelo menos teoricamente poderia ser um grande benefício, pois os municípios são os entes federados mais próximos do cidadão.
Entretanto, no nosso entendimento, faltou calibragem para uma boa proposta. Hoje temos 2.466 municípios com menos de 10.000 habitantes, que é quase 45% do total. Também não é raro municípios com 1.000, 1.500 e 2.000 habitantes.
Difícil entender a existência de uma estrutura pública composta de poder executivo e poder legislativo para atender um número limitado de habitantes.
Sabemos os argumentos de quem defendeu e defende esta estruturação e, mais do que isto, respeitamos. Apenas fazemos o contraditório. Quem defende sustenta que não existem prejuízos, pois os recursos do Fundo dos Municípios esta preservado, e como a divisão é por numero de habitantes, o repasse somente vai para locais diferentes.
O nosso entendimento difere de quem a defende, pois acreditamos que uma estrutura para atender 3 mil pessoas seria pouco alterada para atender 6 mil pessoas. A nossa premissa é que suprimimos recursos das áreas fins (saúde, educação etc) e alocamos para áreas meio (funcionários, instalações etc).
Esta postagem tem o único objetivo, de através do debate, encontrar as melhores alternativas para nosso país.
