Escolas de SP ficarão abertas em janeiro para garantir alimentação de alunos nas férias
Governo do Estado e Prefeitura da capital autorizam abertura de unidades em janeiro para servir refeições a estudantes, medida essencial para crianças que têm na merenda a principal refeição do dia.

Informações que circulavam de forma extraoficial foram confirmadas: as escolas públicas de São Paulo vão abrir as portas em janeiro para garantir alimentação a alunos da rede, mesmo durante as férias escolares.
Na rede estadual, a Secretaria da Educação de São Paulo (Seduc-SP) anunciou que escolas com alimentação escolar centralizada funcionarão entre os dias 5 e 30 de janeiro de 2026, servindo almoço gratuito das 11h às 13h30 para estudantes da rede. As famílias devem registrar interesse até 12 de dezembro, pela Secretaria Escolar Digital (SED) ou diretamente na secretaria da escola.
Não é uma ação isolada: nos últimos anos, o Estado já vinha abrindo milhares de unidades no recesso de janeiro exatamente com esse objetivo, em programas como o “Almoço nas Férias”, que em 2024 chegou a envolver mais de 3 mil escolas em todo o território paulista.
Na rede municipal da capital, a Prefeitura mantém o programa “Recreio nas Férias”, que em 2025 terá atividades entre 6 e 24 de janeiro em cerca de 130 unidades (CEUs, escolas, creches e centros de cultura indígena), oferecendo recreação e refeições ao longo do dia para crianças em situação de vulnerabilidade. A cidade já vinha adotando medidas semelhantes em anos anteriores, mantendo polos educacionais abertos em janeiro para garantir café da manhã, almoço e lanche a milhares de estudantes.
A decisão de manter escolas abertas nas férias tem um peso social enorme. Relatórios de organismos internacionais e estudos nacionais mostram que, para milhões de crianças, a refeição escolar é a única ou principal refeição nutritiva do dia, especialmente entre as famílias mais pobres. Em um cenário de insegurança alimentar, a continuidade da merenda nas férias ajuda a reduzir a fome, evitar abandono escolar e proteger o desenvolvimento das crianças.
Diante desse quadro, a decisão do governo paulista e da Prefeitura de São Paulo de garantir alimentação mesmo fora do período letivo merece ser registrada e reconhecida. Não se trata apenas de “merenda”, mas de política pública de segurança alimentar: é a diferença entre passar o dia com o estômago vazio ou ter, pelo menos, uma refeição completa assegurada pela escola.
Para as famílias que mais precisam, janeiro deixa de ser um mês de preocupação com o prato das crianças e passa a contar com um apoio concreto do poder público — um gesto simples na forma, mas profundamente importante na vida real de quem depende da escola para estudar e se alimentar.
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