Fim de uma perseguição de 20 anos: homem é preso após confessar stalking contra Isis Valverde

Suspeito foi detido dentro do condomínio onde a atriz mora, no Rio; em depoimento, admitiu perseguição de longa data e disse estar “apaixonado”. Caso reacende alerta sobre crime de perseguição e proteção às vítimas.

Reprodução Redes Sociais

Termina, ao menos neste capítulo, uma história que nenhum artista — e nenhuma pessoa — deveria viver: a atriz Isis Valverde teve o fim de uma perseguição que, segundo a polícia e relatos publicados na imprensa, durava há mais de 20 anos. O homem suspeito foi preso em flagrante após ser localizado dentro do condomínio onde a atriz reside, no bairro do Joá, no Rio de Janeiro. Em depoimento, ele confessou a perseguição e afirmou que agia por “paixão” pela atriz.

De acordo com as informações divulgadas, a detenção ocorreu após uma tentativa de aproximação considerada invasiva, levando a vítima a acionar as autoridades. A atriz se manifestou por meio de nota, destacando alívio e reafirmando que a prioridade é a segurança da família e de todos ao redor.

O caso chama atenção por um ponto que precisa ser dito com clareza: perseguição não é “romantismo” e não é “insistência”. É violência. No Brasil, stalking é crime desde 2021, quando entrou em vigor a lei que tipificou a perseguição como conduta criminal — inclusive em ambiente digital — justamente por causar medo, abalo psicológico, restrição de liberdade e risco real à integridade da vítima.

Este episódio envolvendo uma figura pública ilumina um problema que atinge milhares de anônimos todos os anos. A diferença é que, na maioria dos casos, a vítima não tem visibilidade, rede de apoio e, muitas vezes, sequer é levada a sério nas primeiras denúncias. Por isso, registrar essa ocorrência é também um serviço: para lembrar que a sociedade precisa parar de normalizar comportamentos obsessivos, invasivos e controladores — e que o caminho correto é denunciar, buscar medidas protetivas e agir com rapidez.

Em situações de risco ou ameaça, procure ajuda imediatamente: 190 (emergência) e 180 (Central de Atendimento à Mulher). Mesmo quando não há agressão física, o primeiro passo é registrar ocorrência e reunir evidências (mensagens, e-mails, prints, testemunhas), porque isso faz diferença na responsabilização e na proteção.


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