Megaoperação, mortes e prisões.
Comunidades do Rio de Janeiro estão reféns da criminalidade.

O governo do Rio deflagrou nesta terça (28) uma nova fase da Operação Contenção, ofensiva integrada para conter a expansão territorial de facções e cumprir mandados judiciais. Segundo reportagens publicadas nesta manhã, a ação reúne cerca de 2.500 agentes, com uso de blindados e aeronaves, concentrada principalmente nos complexos do Alemão e da Penha.
Até a última atualização, foram registradas prisões e apreensão de armamento; o número de mortos não havia sido consolidado oficialmente. Em operações anteriores (10/10), veículos noticiaram entre 6 e 9 suspeitos mortos em comunidades distintas, o que ajuda a dimensionar o potencial de letalidade dessas ações e o risco para moradores.
As operações ocorrem sob regras determinadas pelo STF para reduzir a letalidade e dar transparência — como realização diurna, presença de ambulâncias e comunicação imediata ao Ministério Público em caso de mortes. A corte também cobrou câmeras em viaturas e um programa de saúde mental para profissionais de segurança.
ALERTA & PREVENÇÃO — o que as autoridades fazem e o que a população deve fazer agora
- Autoridades: bloqueios pontuais de vias, uso de blindados, apoio aéreo, abertura de rotas alternativas e monitoramento de mobilidade e ocorrências pelo Centro de Operações Rio (COR); Defesa Civil estadual de prontidão.
- Para moradores e quem circula na região:
- Evite deslocamentos nas áreas de operação; siga orientações da PM e avisos do COR.Rio (app e redes).
- Redobre atenção a interdições (Alemão/Penha) e rotas alternativas; mantenha crianças e idosos em locais internos, longe de janelas.
- Registre ocorrências pelo app COR.Rio e canais oficiais; não compartilhe boatos — aguarde boletins de órgãos públicos e da imprensa.
