Morre Diane Keaton, aos 79 anos, ícone de “Annie Hall” e “O Poderoso Chefão”

A atriz Diane Keaton, vencedora do Oscar e um dos maiores ícones de Hollywood, morreu aos 79 anos, na Califórnia, neste sábado (11). A informação foi confirmada por um porta-voz da família, segundo veículos como People e Associated Press.

Keaton iniciou a carreira no teatro, ganhando projeção ao integrar o musical “Hair” na Broadway, em 1968. A consagração veio no cinema ao interpretar Kay Adams, esposa de Michael Corleone, em “O Poderoso Chefão” (1972), de Francis Ford Coppola — papel que reprisou nas continuações.

Nos anos 1970, consolidou parceria com Woody Allen em títulos como “Play It Again, Sam” (1972), “Sleeper” (1973) e “Love and Death” (1975). Em 1977, conquistou o Oscar de Melhor Atriz por “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall)”, obra cuja estética — ternos, gravatas e chapéus — virou marca de estilo. Ela ainda teve outras indicações por “Reds” (1981), “Marvin’s Room” (1996) e “Alguém Tem que Ceder” (2003).

Entre os trabalhos populares das décadas seguintes estão “Procurando o Sr. Goodbar” (1977), “Baby Boom” (1987), “O Pai da Noiva” (1991) e “O Pai da Noiva – Parte II” (1995). Fora das telas, preservou a vida pessoal: não se casou e adotou dois filhos, mantendo-se ativa em projetos de atuação e direção.

O legado de Diane Keaton combina versatilidade, carisma e um estilo inconfundível que atravessou gerações — da comédia romântica ao drama — e ajudou a definir uma era do cinema americano. Tributos de colegas e admiradores se multiplicaram nas redes sociais.