Queda de avião ligado a Greg Biffle nos EUA deixa mortos e abre investigação federal

Jato executivo caiu perto do aeroporto de Statesville, na Carolina do Norte, após tentar retornar em condições de tempo adverso; FAA e NTSB apuram as causas.

Foto: Reprodução Wikipédia

A queda de um avião particular registrado em nome de uma empresa ligada ao ex-piloto da NASCAR Greg Biffle provocou comoção no automobilismo americano e mobilizou autoridades federais de aviação. O acidente ocorreu na quinta-feira (18), nas proximidades do Statesville Regional Airport, na Carolina do Norte, e resultou em mortes, segundo confirmaram autoridades locais e a imprensa internacional.

De acordo com informações iniciais divulgadas pela FAA e relatadas por agências de notícias, a aeronave — um Cessna C550 — decolou e, pouco depois, tentou retornar ao aeroporto. O cenário meteorológico na região era descrito como nublado e com garoa, condição que pode ter influenciado a manobra e ampliou o debate sobre segurança em voos executivos em tempo instável. Imagens do local mostraram um incêndio de grandes proporções após o impacto.

A investigação será conduzida pelo National Transportation Safety Board (NTSB), com apoio da FAA, e deve seguir o protocolo padrão desses casos: análise de registros de voo, comunicações, manutenção da aeronave, histórico do piloto, meteorologia e evidências coletadas no local. Em acidentes desse tipo, as autoridades costumam evitar conclusões precipitadas e trabalham com hipóteses até que laudos técnicos sejam consolidados.

A repercussão foi imediata porque Biffle era um nome conhecido no esporte: campeão em categorias nacionais, ele também vinha sendo lembrado por ações de apoio humanitário em episódios recentes nos Estados Unidos. A confirmação das identidades das vítimas, no entanto, segue o rito oficial das autoridades locais e federais antes de ser detalhada publicamente.

O caso reforça um ponto essencial: quedas de aeronaves executivas geralmente envolvem uma combinação de fatores — e só a investigação técnica consegue separar o que foi falha operacional, mecânica, meteorológica ou circunstancial. Até lá, o foco permanece no trabalho pericial e no suporte às famílias atingidas pela tragédia.


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