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Futebol catarinense busca retomar protagonismo

Em 2015, Santa Catarina viveu seu auge no futebol: Avaí, Chapecoense, Figueirense e Joinville disputaram juntos a Série A do Campeonato Brasileiro — um feito raro. Desde então, rebaixamentos em sequência e problemas de gestão esfriaram o momento, embora SC siga referência em outros setores.

Em 2025, há sinais de reação. Criciúma e Chapecoense ainda brigam pelo acesso e mantêm vivo o projeto de retorno à elite. Já o Barra, de Balneário Camboriú — fundado em 2012 — conquistou o título inédito da Série D e garantiu presença na Série C de 2026, além de vaga na Copa do Brasil de 2026. O caso do clube reforça a máxima: planejamento e trabalho consistente geram resultados.

Especialistas apontam três frentes decisivas para consolidar a retomada no estado:

  1. Governança e finanças — profissionalização, transparência e controle de custos;
  2. Base e captação — formação de atletas e scouting regional para reduzir despesas e criar ativos;
  3. Estrutura e torcedor — estádios adequados, marketing e programas de sócio para estabilizar receita.

A expectativa é que os dirigentes aprendam com os bons exemplos e alinhem ambição esportiva à responsabilidade administrativa. O futebol catarinense tem lastro, torcida e história para voltar a competir no topo — e os torcedores merecem essa volta por cima.

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