Santa Catarina é referência.

Aprovação do Governo e o reconhecimento aos empresários, entidades e trabalhadores são mais que merecidos.

Santa Catarina atravessa um ciclo excepcional no mercado de trabalho. Com 2,2% de desemprego — nível que, na prática, indica pleno emprego —, o Estado está muito abaixo da média nacional e de várias capitais brasileiras, evidenciando um gap estrutural a favor da economia catarinense. Enquanto partes do país ainda convivem com ociosidade relevante, aqui a pauta dominante já é escassez de mão de obra qualificada e ganhos de produtividade.

O desempenho é comparável ao de economias avançadas: em países desenvolvidos, taxas entre 3% e 5% costumam ser associadas a pleno emprego. Os 2,2% de SC colocam o Estado entre os melhores referenciais, com efeitos práticos como recolocação mais rápida, salários disputados em ocupações técnicas e maior rotatividade por escolha do trabalhador.

Essa performance reflete um arranjo produtivo maduro: indústria exportadora (carnes, máquinas e equipamentos, têxtil-vestuário), serviços de tecnologia, turismo e uma logística competitiva — com portos (Itajaí, Navegantes, Itapoá, São Francisco do Sul) e corredores como BR-101 e BR-470. Some-se a cultura empresarial de médio porte, a atuação de entidades (associações e federações) e a qualificação constante (SENAI, IFSC e programas municipais). O resultado é um círculo virtuoso: empresas expandem, entidades conectam oferta e demanda, governo facilita a intermediação — e o trabalhador encontra ocupação com rapidez.

Reconhecer esse esforço conjunto é essencial. Empresários, entidades e governo merecem o crédito por construir um ambiente em que trabalhar e investir é possível — e no qual oportunidade não é slogan, é rotina.

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