Santa Catarina um exemplo para o Brasil.

Nossos policiais merecem todo reconhecimento e valorização, pois arriscam suas vidas em prol dos cidadãos.

Florianópolis aparece como a capital mais segura do Brasil, com taxa ao redor de 10 homicídios por 100 mil habitantes, segundo recortes divulgados a partir do Atlas da Violência 2024 e de rankings de segurança que comparam as 27 capitais. A capital catarinense supera grandes centros como São Paulo e Brasília, consolidando uma tendência já verificada em rodadas anteriores do estudo.

No recorte por municípios, o Anuário “Cidades Mais Seguras do Brasil” (2025), elaborado pela plataforma MySide com base em dados do IBGE e do Ministério da Saúde, traz três cidades catarinenses no topo do ranking nacional: 1º Brusque, 2º Jaraguá do Sul e 3º Tubarão — todas com indicadores muito abaixo da média brasileira. Em 2025, Brusque foi destacada pela pesquisa com 1,4 homicídio por 100 mil habitantes, enquanto Jaraguá do Sul e Tubarão mantiveram desempenho de excelência.

Os resultados se alinham ao histórico de Santa Catarina nos estudos de violência: Jaraguá do Sul já havia sido apontada entre as cidades mais seguras do país no Atlas da Violência 2024, com taxa na casa de 2,2 por 100 mil, reforçando a consistência do quadro catarinense independentemente da metodologia utilizada.

O que explica esse desempenho? As fontes ouvidas por levantamentos regionais e nacionais costumam destacar trabalho integrado de inteligência, presença ostensiva, programas de prevenção e rápida resposta investigativa. Em Santa Catarina, a atuação coordenada de Polícia Militar, Polícia Civil e Guardas Municipais tem sido decisiva para desarticular quadrilhas, aumentar a taxa de elucidação e reduzir crimes letais, além de ações de proximidade que inibem delitos oportunistas. O efeito chega ao cotidiano: percepção de segurança maior, atração de investimentos, mais turismo e valorização imobiliária — um círculo virtuoso que beneficia moradores e economia local.

Importante lembrar que os rankings utilizam métodos distintos. O Atlas/Ipea-FBSP trabalha séries oficiais consolidadas e estimativas por município e capitais; já o MySide organiza anuários comparativos a partir de bases do IBGE e do Ministério da Saúde, destacando cidades por faixas populacionais e taxa de homicídios por 100 mil habitantes. Apesar das diferenças, as conclusões convergem: Santa Catarina está no padrão mais baixo de letalidade entre estados e capitais, e seus municípios se destacam nacionalmente.

Para além do reconhecimento, o resultado aponta caminhos. Manter e ampliar a vantagem exige investimento contínuo em tecnologia, capacitação, policiamento orientado por dados, políticas sociais nos territórios mais vulneráveis e cooperação interfederativa para sufocar o crime organizado e o tráfico interestadual. Como mostram os dados, funciona — e pode ser replicado por outras unidades da Federação.

Um mérito que valoriza a Polícia Militar, Polícia Civil e Guardas Municipais do nosso estado.

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