Pesquisa Jovem Pan/Instituto Mapa aponta Jorginho Mello com ampla vantagem na disputa pelo Governo de SC em 2026

Levantamento com 1.008 entrevistas entre 1º e 8 de dezembro indica liderança folgada do governador e alta rejeição a Décio Lima; cenário ainda depende de alianças e do ritmo da pré-campanha.

DMA: IA

A primeira pesquisa Jovem Pan News/Instituto Mapa sobre a corrida ao Governo de Santa Catarina em 2026 colocou o governador Jorginho Mello (PL) com larga vantagem na intenção de voto estimulada. Segundo os números divulgados, Mello aparece com 56,2%, seguido por João Rodrigues (PSD), prefeito de Chapecó, com 17%, e Décio Lima (PT), com 10,4%. Brancos, nulos e eleitores que dizem não votar somam 7,6%, enquanto 8,8% afirmam não saber ou preferem não responder. A amostra informada foi de 1.008 eleitores, em todas as regiões do Estado, com margem de erro de 3,1 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Outro dado que chama atenção no levantamento é a rejeição — o “não votaria de jeito nenhum”. De acordo com a pesquisa, Décio Lima lidera esse indicador, com 50,9% de rejeição. Jorginho Mello aparece com 14,3%, enquanto João Rodrigues registra 8,1%, o menor índice entre os três principais nomes. Há ainda um bloco relevante de entrevistados que diz não rejeitar nenhum candidato (12,3%) e um grupo que não soube responder (10,7%). Na prática, a rejeição alta costuma funcionar como “teto eleitoral”, dificultando crescimento, alianças e transferência de votos na reta final.

Embora seja cedo para cravar resultados — 2026 ainda está distante e a dinâmica de campanha muda muito com alianças, tempo de TV, debates e fatos políticos — a fotografia atual reforça um padrão que vem aparecendo em outros levantamentos: Jorginho Mello tem se mantido na liderança em diferentes cenários testados por institutos e veículos ao longo de 2025, ainda que com variações de percentual conforme o método e os nomes incluídos.

O dado mais importante, para além da disputa em si, é o recado que essas pesquisas deixam para a política catarinense: quando o eleitor demonstra preferência clara e, ao mesmo tempo, registra rejeições elevadas, cresce a pressão por uma pré-campanha mais propositiva. Santa Catarina tem desafios reais em infraestrutura, mobilidade, saúde, segurança e desenvolvimento regional — e a sociedade espera mais debate sobre solução e entrega, e menos guerra de narrativas. A política que funciona é a que sai do palanque permanente e volta ao básico: diálogo, responsabilidade e foco no que melhora a vida de quem trabalha e paga a conta.

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